segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

A pergunta que não cala

Todos os dias me vejo diante de uma pergunta : O que fazer pra ajudar a nossa sociedade?
Ando, ando e ando, pelos ruas da cidade, vejo as pessoas agitadas, algumas felizes outras abatidas, tristes, já outras estão tão fora do natural que chegam a não terem expressão nenhuma.
Parece que todos levam uma vida difícil, estão exaustos.
Passo em frente a uma livraria vejo um homem enrolado em um cobertor, me assusto, penso que está morto, sei lá, me passa uma sensação estranha, na verdade é só um mal cheiro mesmo, logo o vejo se movimentar, então penso: por que?
A resposta vem vazia, não compreendo, só me vem uma frase: "Mundo injusto".
Será o mundo injusto ou nós?
As vezes acho que somos nós, já estamos tão acostumados a criticar o governo , que acabamos deixando de lado nossos ideais, pois é mais fácil por a culpa em políticos corruptos do que enfrentar uma batalha consigo.
Eu realmente me impressiono com a acomodação das pessoas, vejo esses garotos cheios de saúde, nos semáfaros fazendo malabarismo, pedindo dinheiro, oras, por que não procuram um emprego descente, é verdade que o mundo está em crise mas, não é bem assim, emprego tem pra quem os procura.
De repente só me vem mais um pensamento: A vida é curta o tempo é longo; aproveite sua vida, use seu tempo.
Deixo de lado meus pensamentos e procuro esquecer a cena que vi na frente da livraria.
Sigo em frente caminhando......................... mas, sem o medo da pressa.

2 comentários:

  1. Sobre o assunto que você citou, há diversos pontos de vista, o meu inclusive, é um pouco diferente do seu. Acho também que o trabalho no semáforo é um trabalho muito digno, pois essas pessoas geralmente são artistas, não são todos que só pedem, a maioria trabalha pra merecer esse dinheiro, que não é esmola, e sim reconhecimento.
    Mas também concordo em parte com sua visão do
    assunto.
    No mas, tenho de parabenizá-la pela sua escrita, que é muito boa. E pelo blog que tem um ótimo conteúdo!

    Grande abraço,
    fique na paz!

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  2. Obrigada pelas palavras!
    Realmente me portei mal a me referir do pessoal do sinal.
    Abraços

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